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PARQUE DAS NAÇÕES LISBOA 141

Aqui está o Tejo e as suas musa... perdão, as suas pontes! Já são mais que muitas, para quem há menos de dez anos conhecia só duas para os lados do estuário (25 de Abril e Marechal Carmona), por sinal com bastantes anos em cima, agora já se começa a perder a conta. É bom sinal! Sinal de desenvolvimento, progresso e mudança. Não estivemos parados! Se bem que a mudança nem sempre é sinal de melhorias. A poluição acompanha-a. Não vamos muito longe, basta deslocarmo-nos um pouco para o lado da Bobadela, para começar a sentir o cheiro proveniente de algumas fábricas locais. Mas este ainda é adocicado, parece comida seca para animais. Agora se formos para o lado de Sacavém, Ponte de Frielas, Póvoa de Santo Adrião, o cheiro é mesmo a m... . Proveniente do Trancão, não sei se rio, ribeira ou esgoto a céu aberto (o maior da Europa). Alturas há em que se não pode, nem sequer de noite, com o cheiro pestilento que entra pelas narinas e pelas casas dos habitantes locais. Se formos a Ponte de Frielas, no local onde se encontra a ETAR - Estação de Tratamento de águas Residuais é o clímax. Pergunto, para que serve então uma ETAR? Será que não conseguem resolver este problema de saúde pública? Já que se transformou em esgoto, ao menos canalizem-no para não ficar a céu aberto. O mais provável é que se vá discutir quem tem a responsabilidade de resolver a situação. A responsabilidade é de todos, cidadãos, empresários, câmaras de Odivelas, Loures, Junta Metropolitana... todos! Meus Senhores, está em causa a saúde pública!
Agora vejamos, aeroporto, TGV na gare do Oriente, shuttle do aeroporto para a gare do Oriente, fique o aeroporto na Ota ou em Alcochete, tudo muito bom, uma maravilha de facto. Todos querem o aeroporto, mas será que depois também vão querer toda a poluição, principalmente a sonora, que advém desse desenvolvimento. Tenho vindo a pensar no caso há já algum tempo para cá. Num dos locais visados está-se lá muito bem, com maior frequência em fins de semana e férias, para alguns, outros sempre lá viveram. Quando tiverem os aviões a estremecer-lhes as casas não sei se não se irão arrepender. As actuais aeronaves ainda não funcionam por gravitação, como nos filmes de ficção cientifica, descolando e aterrando sem ruído. É provável que no futuro tal aconteça, mas ainda não nos próximos anos.